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FRATURAS DO ESCAFOIDE

O escafoide é um dos 08 ossos do carpo.
São fraturas comuns e correspondem a 78% de todas as lesões do carpo. É o 2º osso mais comumente fraturado nesta região, estando atrás, apenas, do rádio distal.
Acometem mais os adultos jovens do sexo masculino.
O mecanismo de trauma é a queda com a mão espalmada em dorsiflexão com desvio ulnar e supinação intercarpiana.
Anatomicamente, o escafoide é dividido em 03 porções: pólo proximal, corpo e pólo distal. As fraturas mais comuns são do corpo e as fraturas de pior prognóstico são do pólo proximal, devido às características vasculares do osso. As fraturas do pólo proximal tendem a ter mais complicações, como não consolidação e osteonecrose.
Clinicamente, pode haver edema e a dor é variável. Geralmente, não há deformidades aparentes e a dor pode ser especificada na região da tabaqueira anatômica.
Em alguns casos, a avaliação radiológica inicial pode ser normal e, dessa forma, outros exames são úteis, como a tomografia computadorizada e, até mesmo, a ressonância nuclear magnética.
As fraturas que acometem o pólo distal e a tuberosidade do escafoide ou que estão no corpo do escafoide e não têm desvio são passíveis de tratamento conservador - imobilização gessada.
O tratamento cirúrgico é indicado para as fraturas deslocadas do corpo do escafoide e para as fraturas do pólo proximal. As fraturas sem desvio do corpo do escafoide também poderão ser operadas a fim de permitir a mobilização precoce do punho ao paciente.
A fixação da fratura é feita através de 01 parafuso e pode ser por técnica via aberta ou percutânea (fechada). A técnica minimamente invasiva está indicada para fraturas agudas e com desvios pequenos.
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