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FRATURAS DO FÊMUR DISTAL

As fraturas do fêmur distal correspondem por, aproximadamente, 7% de todas as fraturas do fêmur.
Existe uma distribuição etária bimodal, com elevada incidência em adultos jovens por traumatismos de alta energia, como quedas de altura, ferimentos por arma de fogo e acidentes de trânsito, e um segundo pico de incidência nos idosos, estando relacionada à osteoporose e a quedas da própria altura.
Nos mecanismos de alta energia, as fraturas poderão ser expostas (5 a 10% de todas fraturas do fêmur distal).
A maioria destas fraturas resultam de traumas axiais com componentes em varo e/ou valgo associados.
A investigação radiológica deve ser complementada pela tomografia computadorizada, sobretudo nas fraturas com acometimento articular e para o planejamento cirúrgico.
O tratamento conservador estará reservado para as fraturas sem desvio ou minimamente desviadas e nos pacientes com osteoporose severa e que não apresentam condições clínicas para uma cirurgia.
A maioria das fraturas será operada e existem diversos meios de fixação para as fraturas do fêmur distal. Os implantes mais utilizados são o sistema de parafuso condilar dinâmico (DCS), placas anatômicas bloqueadas e haste intramedular retrógrada.
As complicações relacionadas a esta lesão podem ser pseudoartrose, infecção, rigidez articular, osteoartrite pós traumática, consolidação viciosa em valgo ou varo, dentre outras.
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