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FRATURAS DO PLATÔ TIBIAL

As fraturas do platô tibial apresentam risco para a função do joelho, pois são fraturas articulares do terço proximal da tíbia, onde ocorre transmissão de carga. São decorrentes de forças compressivas axiais, combinadas ou não com estresse em varo ou valgo da articulação do joelho.
As fraturas do platô tibial respondem por cerca de 1,3% de todas as fraturas e são mais comuns em pacientes do sexo masculino. Esse tipo de lesão acomete principalmente pacientes jovens ou de meia--idade submetidos a trauma de alta energia e idosos expostos a trauma de baixa energia.
O diagnóstico é pelo Raio-X (incidências em AP, Perfil e Oblíquas) e deve ser complementado pela Tomografia Computadorizada para planejamento de tratamento.
Em até 50% dos casos, há lesão meniscal associada e lesões ligamentares podem ocorrer em até 30% das fraturas do platô tibial.
De acordo com o padrão e a localização da fratura, ela será classificada (classificação de Schatzker). Outra classificação, recentemente, introduzida por Luo é baseada no sistema de três colunas e que usa a tomografia computadorizada - platô tibial é dividido em três áreas, definidas como colunas lateral, medial e posterior.
O tratamento conservador é indicado para fraturas sem desvio ou minimamente desviada e para pacientes com osteoporose avançada ou sem condições clínica a uma cirurgia.
O tratamento dessas fraturas visa à obtenção da redução anatômica da superfície articular e de uma osteossíntese estável para permitir uma mobilização precoce, para prevenir complicações como rigidez articular e artrose pós-traumática. Geralmente, o método de fixação destas fraturas é através de placa e parafusos.
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