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FRATURAS DO RÁDIO DISTAL

As fraturas do rádio distal estão entre as mais comuns.
Estimativa anual de mais de 450.000 casos nos EUA.
A incidência desta fratura tem relação direta com o envelhecimento e com o grau de osteoporose. É de ocorrência mais frequente em mulheres e na raça branca.
O mecanismo de lesão mais comum é uma queda sobre a mão espalmada com o punho em dorsiflexão.
Os pacientes tipicamente apresentam deformidade característica ao nível do punho com desvio da mão, edema e equimose.
Pode haver a compressão do nervo mediano associada em alguns casos e, por isso, o exame neurovascular é essencial no primeiro atendimento.
O raio-x é essencial para a caracterização da fratura. Em casos de acometimento articular, a tomografia será importante para a definição de conduta.
As fraturas podem ser articulares ou extraarticulares, estáveis ou instáveis e ainda redutíveis ou irredutíveis. Existem diversos sistemas de classificações para esta fratura e alguns epônimos muito conhecidos na literatura, como Colles (desvio dorsal), Smith (desvio volar), Barton (associada a luxação ou subluxação) e Chauffer (fratura do estiloide radial).
A definição pelo tratamento leva em consideração diversos fatores, como a localização da fratura, o grau de desvio, o grau de cominuição e a idade do paciente. Existem parâmetros radiológicos que predizem a chance de consolidação com redução estável da fratura.
As fraturas desviadas devem ser reduzidas de forma incruenta, sob anestesia local, e imobilizadas. Nos casos de tratamento conservador, a imobilização gessada permanecerá por 4 a 6 semanas.
As opções cirúrgicas são variadas e incluem: fixação com placa e parafusos (foto), fixação com fios metálicos (fios de Kirschner) e fixação externa.
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